Todo mundo conhece, quase ninguém entende. O antigo Google Adwords, hoje carinhosamente simplificado para Google Ads, é, sem dúvidas, uma das principais ferramentas digitais responsáveis por gerar e aumentar receitas no varejo. Nela, dá para criar, planejar, veicular e monitorar anúncios no maior e mais conhecido site de buscas do mundo e em outras plataformas como sites parceiros e o Youtube. 

Com tanta eficiência, era esperado que mais empresas aderissem à ferramenta, com o passar dos anos, porém a pandemia da Covid-19, veio acelerar esse processo de décadas em meses. Com todas as restrições causadas pelo lockdown, os estabelecimentos do varejo foram diretamente afetados e quando as vendas despencaram, a alternativa digital online se tornou a única.

Os números de vendas pela internet são realmente impressionantes e um dos destaques foram os itens Home & Garden, com crescimento de 58%, sendo a maior parte de suas buscas para edredom casal, lareira ecológica, robô aspirador, aquecedor, aspirador vertical, sousplat e tapete infantil.

Em números gerais, as vendas online aumentaram 112%, no segundo trimestre de 2020, mais que dobrou no mesmo período do ano anterior e aproveitando a boa fase das vendas online, 24,2% dessa lucratividade correspondem à novos -shoppers. O cenário é bastante favorável para desdobramentos das em empresas em meios digitais, desta forma, a ferramenta Google Ads, ganha cada vez mais protagonismo por impulsionar com muita eficiência as vendas.

Afinal, qual empresa não quer mais visibilidade e alcance da sua marca e dos seus produtos e serviços? Tanto que são inúmeras as propostas de agências e coachings especializados em performance. Mas, é importante lembrar que, apesar de ser acessível, o Google Ads é baseado em desempenho, por isso, para trabalhar com ele é preciso montar uma rede de inteligência que vai muito além da escolha de tags

Tudo começa no SEO…

Quando você pesquisa alguma coisa no Google, tende a clicar nos links que aparecem primeiro, pois eles costumam ter maior relevância, certo?! Nós chamamos isso de ranqueamento: a posição em que um site aparece nas ferramentas de busca. Para o ranqueamento orgânico – ou seja, não pago -,  existe o SEO, uma série de técnicas de otimizações para que sites e blogs alcancem boas posições e gerem autoridade. O ranqueamento pago é um “plus” complementar ao orgânico, e nele a disputa é pelas primeiras posições, aumentando significativamente o tráfego. Foi assim, com os conhecidos links patrocinados, que surgiu o Google Ads.

Mais versatilidade e diversificação…

Com o passar do tempo, para acompanhar as novas descobertas e hábitos digitais  – como a era dos smartphones se tornando os principais meios de uso de internet pela população – e melhorar cada vez mais a experiência do usuário, o Google lançou diversas modificações na plataforma do Ads, nos modos de veiculação e também nos formatos. Anúncios na barra lateral e final das páginas web, anúncios estendidos e novos indicadores de movimentos são alguns exemplos dos primeiros passos da evolução.

E aí os benefícios aumentaram…

Poder anunciar em textos, vídeos, gráficos e até mesmo em aplicativos, alcançando o público em canais mais assertivos, é um dos maior maiores benefícios notáveis do Google Ads. Mas, além disso, há outras muitas maneiras de otimização dentro da ferramenta, que ajudam a fazer valer cada centavo do seu investimento, como acompanhamento de desempenho, testes e sugestões para melhores resultados. 

As famosas palavras-chaves…

Quando mencionamos potencial e estimativa de alcance no Google, estamos falando de um volume de buscas de pelo menos cem bilhões em um mês. Mas, nem toda essa audiência é qualificada para o que a sua empresa oferece. Por isso, no Google Ads há uma variedade de tipos de segmentação para alcançar o seu público do jeito certo, no momento certo. Como local, idade, idioma, programação, dispositivo… E também por meio de palavras-chaves, disponibilizando anúncios que tenham a ver com as buscas e interesses dos usuários. Inclusive, a ferramenta também disponibiliza um planejador específico para isso.

Controle de investimentos…

Controlar os investimentos no Google Ads também é flexivel: dá para planejar os gastos por mês, por dia, por campanha e até mesmo por números de cliques e conversões. Mas para definir isso é preciso estar atento ao Retorno sobre o Investimento (ROI). A plataforma disponibiliza dados que, junto com outras informações de negócio e de comunicação, são importantíssimos para consolidação de insights, metas e crescimento. 

Clique e custos…

E já que estamos surfando na onda dos investimentos, precisamos falar sobre dinâmicas de cliques e custos. As campanhas no Google Ads funcionam como leilões, entendendo qual é o lance ideal e o quanto as empresas anunciantes estão dispostas a pagar por cliques (CPC). É aqui que entra em jogo todo o poder de planejamento e otimização dos profissionais, para análise e definição das melhores palavras-chaves, da concorrência, do cálculo de taxas de cliques e do índice de qualidade. 

Gerando leads qualificados…

Nem só de tráfego vive o Google Ads. Se o objetivo da sua empresa é gerar leads qualificados e há uma estratégia para fazer isso além de uma landing page, a ferramenta também dispõe de extensões específicas, como formulário, para facilitar o envio e o tratamento das informações do seu público. Auxiliando (e muito!) a condução do seu funil de marketing e vendas.

E claro, conversões.

O faturamento do e-commerce brasileiro bateu R$ 41 bilhões em 2020 e os consumidores estão cada vez mais adeptos às praticidades das compras online. Empresas com esse foco, também podem contar com o Google Shopping, para aumentar a divulgação de promoções e produtos específicos e, consequentemente, a chance de conversões na sua loja virtual. 

Até aqui, deu para entender que para ser a ferramenta de maior alcance de vendas, o Google Ads desenvolveu várias atualizações, técnicas e práticas de aperfeiçoamento ao longo do tempo. E por trás delas, é sempre necessário haver um capital humano qualificado e muito estratégico.

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